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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

25 de Novembro - Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher

Hoje, 25 de Novembro é o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher e, também, o Dia Latino Americano e Caribenho de Luta contra a Violência contra a Mulher

O Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher abrange não somente o combate à violência física - que, por sinal, começa na infância até a velhice - exercida por pais, maridos/companheiros/namorados e filhos, nesta ordem cronológica - como também a violência sexual - estupros e assédios sexuais, "cantadas desrespeitosas e ameaçadoras", agressões morais e físicas feitas a prostitutas - Atenção: respeito a mulher que escolhe ser prostituta, porém, lamento as agressões emocionais/físicas que sofrem de alguns de seus clientes(não todos), que,em suas "cabecinhas doentes", acham que "sexo deve ser uma relação de poder unilateral e não uma curtição maravilhosa a dois - , cerceamento( ou ameaça de cerceamento) à sua liberdade, também por pais/maridos/companheiros/filhos, etc.


Conhecem o Mapa da Violência? Verifiquem que vocês poderão ter uma idéia global da violência às mulheres no Brasil.

Você verá, também, que o homem é vítima da maior parte dos homicídios, enquanto a mulher é um número bastante inferior, porém, vale lembrar que nem toda mulher agredida é vítima de homicídio pelo companheiro, mas o número de mulheres agredidas pode ser igual ou superior ao dos homens assassinados.

  A maioria dos algozes, tanto dos homens quanto das mulheres , são homens , porém, quando os homens são assassinados, os motivos, em sua grande maioria, devem-se a latrocínio, tráfico de drogas, álcool, brigas de trânsito, "macho que é macho não leva desaforo para casa..", etc, e os motivos pelos quais as mulheres são assassinadas devem-se à misoginia , violência doméstica quando chega no seu último nível e crimes passionais( por "Amor"???)

Devo deixar claro que sei que existem homens vítimas de alienação parental,  violência doméstica, inclusive, também assassinados pelas suas companheiras/esposas/ex, porém o foco deste post é sobre o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, mas solidarizo-me com os homens agredidos.

Mas, voltando ao tema, vou comentar apenas sobre a violência física, um dos aspectos da violência contra a mulher

Todos(as) nós conhecemos, às vezes, bem de perto, uma mulher que é ou já foi vítima de violência doméstica, por isso que escrevi, referindo-me ao parágrafo anterior, que uma mulher agredida pode até nunca a vir a ser assassinada pelo companheiro, mas, por vezes, durante anos de sua vida é obrigada a conviver com um agressor contumaz, sofrendo violência física, às vezes, diariamente.

Alguns homens dizem ser totalmente contrários à violência física contra a mulher, exceto quando ela resolve "insurgir-se contra a sua "autoridade natural"" ou "quando não lhe trata como um "ser que merece mais respeito do que ela por ser "superior"" ou, ainda, quando refuta uma "cantada agressiva ou , simplesmente, rejeição ao "bam bam bam"".

Já ouvi piada de um colega de trabalho meu dizendo que "é contra bater em mulher sem motivo". Sei que ele estava brincando, por isso não estrilei, mas também não aplaudi a piada, pois se for brigar por causa de cada "piada sem noção" feita por homens, vou perder minhas noites de sono e ter problemas no fígado e/ou morrer mais cedo..ninguém merece isso de mim, não é mesmo?

Bem, respeito é bom e todo mundo gosta, mas agressão física como resposta a brigas verbais/traições/desrespeitos não seria algo que possa ser considerado a melhor forma de se fazer respeitar e/ou encerrar um impasse/briga. Quando começa muito a faltar respeito entre duas pessoas, a saída melhor é a separação. Ninguém, homem ou mulher, merece suportar uma vida a dois ruim

Quase sempre, o homem que usa o argumento de "necessidade do uso da força física para ser "temi...ops, respeitado""' pela(as) mulher(es) com quem se relaciona(m) , no mais das vezes, na verdade, é um contínuo desrespeitador, desde o começo do relacionamento, com pequenos atos iniciais de desrespeito, passando por insultos, agressões verbais, ameaças, e, quando a mulher reage,  ele toma por um "acinte à sua autoridade", então, começam as primeiras agressões físicas que poderia ser o último passo da violência doméstica, quando não a mulher é morta pelo seu companheiro/marido. Ou seja, nem sempre a mulher agredida fisicamente é morta pelo companheiro, porém, a agressão física às vezes ocorre por anos a fio e a alma da mulher "morrer" aos poucos, morre ao ponto de não reagir mais, de não fugir desta relação destrutiva, pois, muitas vezes, depende financeiramente dele. É gerado um monstro, que passa este exemplo de misoginia aos filhos, que o repassam às mães e suas esposas/irmães/etc.

Porém, confio que grande parte dos homens não compõe esta triste estatistica,  sei que existem muitos que não apresentam esse comportamento doentio e são incapazes de agredir e/ou se impor à uma mulher. A estes homens eu levanto a mão, com estes homens eu tenho relações boas de afeto/companheirismo/amizade

Tenho muitos amigos que estão neste grupo de homens não-machistas, não agressivos e a eles eu curto muiiiitoooo...

Todos(as) merecemos uma vida sem violência!

Bjs
Hamanndah


Um comentário:

  1. Precisamos denunciar e estimular as pessoas a denunciarem a violência doméstica. Nós, da Escola Feminista, estamos nesses 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher divulgando informações sobre o combate à violência nas ruas do Rio de Janeiro. Façam isso também! Muitas vezes a mulher quer se libertar do ciclo de violência, mas não sabe como, então podemos ter sororidade e ajudá-la.

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E aí, gente, o que acharam? Ah, habilitei para anônimos de novo, então, favor, manter o nível!!

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